Agora voltei mesmo.
Não aconteceu muita coisa esses dias, só eleições, queda das bolsas, alta do dólar, crise financeira americana, Chávez sempre fazendo barulho, LHC parado, novo acordo sobre a língua portuguesa, ou seja, coisas triviais... Brincadeira, gente. Tem coisa demais acontecendo, o tempo não pára (eu acho que isso perdeu o acento).
Mas o que mais está perto do meu universo, ou seja, minha pequena e longínqua cidadezinha interiorana mineira (uai, sô), foi o processo eleitoral, ou melhor "as eleição". Deixando bem claro que não gostei dos resultados, mas fazer o que, né, o tal voto obrigatório faz com que as pessoas votem em qualquer um e como se diz, a vontade do povo é a tal da democracia.
Mas a melhor parte é o silêncio que reina novamente nas ruas. Quanto a isso não tem nada melhor. Trabalho no centro (agora mais no centro ainda) e é ônibus e carro o dia inteiro, mas isso juntamente com propaganda política em carro de som com aquelas músicas chatas e repetitivas e paródias igualmente chatas (Ado-aado, meu voto é no Garrado / O povo vota no Garrado) não é possível, por mais paciente que uma pessoa possa ser, ela perde a paciência com tanta falta de noção de ridículo. No sábado antes das eleições o caos se estabeleceu. Carros de som por todas as vias, santinhos e cartas empesteando nossos quintais e ruas, candidatos no corpo-a-corpo por todos os lados. Terrível.
Ainda bem que podemos respirar mais tranquilos agora, isso é, até janeiro, e vamos torcer pra que as coisas sejam positivas apesar dos pesares.
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