sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Tô na área

Agora voltei mesmo.
Não aconteceu muita coisa esses dias, só eleições, queda das bolsas, alta do dólar, crise financeira americana, Chávez sempre fazendo barulho, LHC parado, novo acordo sobre a língua portuguesa, ou seja, coisas triviais... Brincadeira, gente. Tem coisa demais acontecendo, o tempo não pára (eu acho que isso perdeu o acento).
Mas o que mais está perto do meu universo, ou seja, minha pequena e longínqua cidadezinha interiorana mineira (uai, sô), foi o processo eleitoral, ou melhor "as eleição". Deixando bem claro que não gostei dos resultados, mas fazer o que, né, o tal voto obrigatório faz com que as pessoas votem em qualquer um e como se diz, a vontade do povo é a tal da democracia.
Mas a melhor parte é o silêncio que reina novamente nas ruas. Quanto a isso não tem nada melhor. Trabalho no centro (agora mais no centro ainda) e é ônibus e carro o dia inteiro, mas isso juntamente com propaganda política em carro de som com aquelas músicas chatas e repetitivas e paródias igualmente chatas (Ado-aado, meu voto é no Garrado / O povo vota no Garrado) não é possível, por mais paciente que uma pessoa possa ser, ela perde a paciência com tanta falta de noção de ridículo. No sábado antes das eleições o caos se estabeleceu. Carros de som por todas as vias, santinhos e cartas empesteando nossos quintais e ruas, candidatos no corpo-a-corpo por todos os lados. Terrível.
Ainda bem que podemos respirar mais tranquilos agora, isso é, até janeiro, e vamos torcer pra que as coisas sejam positivas apesar dos pesares.

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