O porquinho continua ali, ainda me observando...Ele tem olhos muito sinistros, são de um marrom profundo e terrível.
Essa coisa tem que se dar por feliz por ter sido presente do meu pai, senão ele ia ver, a essas horas estaria nas profundezas sombrias do meu guarda-roupa, para lá, mofar e suas adoráveis felpas rosa se cobrirem com o verde do vil mofo. Não interessa o quanto meigo ele pode ser.
...
Tá certo, ele venceu esse round, mas não o combate. Por enquanto pode ficar onde está, mas se ele se mover, girar a cabeça, vomitar verde, os olhos começarem a brilhar ou, principalmente, se ele começar a tocar aquela musiquinha irritante, ele vai pro armário.
Ele nunca vai me vencer, jamais vou me deixar levar por tamanha meiguice.
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