terça-feira, 29 de abril de 2008

"Fazer o que, né?"

Estava vendo a notícia sobre Ronaldo, o Fenômeno (que de fenômeno já não tem tanto assim) e fiquei meio confusa. O cara pode ter a mulher que quiser, quer dizer, quase qualquer uma. Namora com modelos internacionais e vai buscar aventuras em esquinas? Mas por outro lado, até entendo, vai que engravida alguém e depois vem a pensão pro Junior, enfim, mais seguro.
Do outro lado da história está o travesti que desencadeou o escândalo. Como disse um amigo meu, quando for na semana que vem estará no Superpop. Não duvido. Como disse no post anterior, a mídia é famigerada, quer tudo e todos, ninguém pode ter uma vida secreta, eles fazem de tudo pra descobrir qualquer podre das pessoas e armar um circo inteiro ao redor do menor fato possível.
Esses programas de TV ditos "femininos" são uma afronta à inteligência feminina. Só se tem fofocas (e na maioria expande o assunto quase o programa inteiro), algumas receitas que dificilmente vamos fazer na vida, entrevistas fúteis com gente fútil, etc. Não tenho muito tempo para assistir televisão, mas quando eu posso, na maioria das vezes fico mudando de canal pra ver se acho alguma coisa interessante e descubro que as propagandas comerciais, conseguem ser mais criativas do que os programas em si, no fim das contas, acabo lendo um livro. Apesar que tem uma rede de TV aberta que está despontando com programas até inteligentes e interessantes (menos novelas) e fazendo concorrência com a Rede Bobo, a Record ainda vale a pena. É uma boa opção, já que a rede do tio Silvio não respeita o telespectador alterando a sua grade com freqüência e não sabe escolher os programas certos.
Enfim, o povo brasileiro é um povo bom, mas se deixa se levar pelo que vê na TV e se alienar cada vez mais. Mas tudo bem, o Quatro-Dedos disse que está tudo bem, tudo está tranqüilo...

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